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Vamos falar sobre o luto?

  • MundoPsicologos
  • 10 de nov. de 2017
  • 2 min de leitura

Sempre é delicado ter que lidar com uma situação de luto, seja de forma direta ou indireta. Especialmente em situações como o Dia de Finados, quando a dor é revivida de forma mais intensa.


Quanto tempo vai durar? Quando vou me sentir vivo novamente?

O Manual Diagnóstico e Estatístico de Transtornos Mentais (DSM V) orienta que em uma situação de luto não seja realizado um diagnóstico de depressão dentro dos primeiros 15 dias após a perda. Mas será que apenas 15 dias seriam suficientes para elaborar e minimizar o sofrimento vivido?

Parece que sempre existem conceitos que ditam o tempo necessário para nos sentirmos bem com algum evento traumático, mas, na prática, o que sentimos é bem diferente, e o tempo é algo muito relativo quando está relacionado com a individualidade de cada um de nós.


Os prejuízos e as fases do luto

Vivenciar a perda de um ente querido pode trazer inúmeros prejuízos a nossa saúde física e mental, normalmente sendo manifestados em crises de ansiedade, stress, choro recorrente, depressão, além de alterações no apetite, melancolia, crises de raiva, alterações no sono e desânimo em realizar tarefas do cotidiano antes vistas como prazerosas.

Entre esta montanha russa de sentimentos e manifestações da dor, o luto é caracterizado por 5 fases:

  1. Negação - quando a pessoa evita falar, finge não estar acontecendo e usa sua estrutura emocional para lutar contra a morte. Trata-se daquele momento em que os enlutados sentem-se em choque e, normalmente, usam o termo ''a ficha não caiu''.

  2. Raiva - momento de ira, questionamentos e revolta, expressados de forma inquieta, chorosa. Vem normalmente por não se poder mais negar o fim.

  3. Barganha - uma negociação que se faz consigo mesmo, com o meio ou entidades religiosas, na que entende que não poder mais negar a ideia de morte, mas ainda tenta desviar os sentimentos para outras ideias, camuflar ou mesmo negociar uma última oportunidade, um último momento, para depois se permitir a aceitar.

  4. Depressão - quando já não há mais força emocional para lutar contra os medos e a dor da perda e o fim é assumido e encarado.

  5. Aceitação - quando a dor começa a dar espaço para um processo de superação. Mesmo sofrendo a dor da perda, deixa que a vida comece a ganhar sentido novamente, permitindo pensar em planejar, construir e seguir em frente, enquanto ainda lida com sua dor.


Continue lendo esse Artigo (de 07/11/2016) em:








 
 
 

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